A Alquimia é a arte da transmutação através do estudo das similaridades.
Sua regra principal é a troca equivalente, o que culmina na arte, através da aplicação das leis herméticas (que já falei brevemente em post anterior).
A Astrologia alquímica, ou alquimia astrológica, é um conceito que podemos usar para trabalhar a transmutação de como utilizamos as faculdades representadas pelos planetas no nosso mapa natal.
Na alquimia os metais e outros elementos são atribuídos à cada planeta. Dessa forma, o alquimista fundia um metal em outro produzindo uma liga metálica e fazendo analogia com suas qualidades internas. Trabalhava a fusão e chegava a um entendimento da forma que astros referentes àqueles metais funcionam nele mesmo, pois todas as leis se confirmam por analogia e, se é possível trabalhá-la externamente, também é possível internamente, separando tudo que é sutil de tudo que é denso.
Através desse autoestudo, o primeiro passo é entender e aceitar como um determinado astro funciona na nossa carta. O segundo passo é a vontade de se lapidar, se polir e aperfeiçoar cada uma das nossas faculdades. O terceiro passo é o trabalho, o empenho na mudança.
Dessa forma, aprende-se a trabalhar os potenciais de alguma qualidade, transformando por exemplo a covardia na coragem (marte).
Todos os nossos aspectos devem ser polidos dessa forma para transmutarmos o chumbo do ego no ouro da essência (sol)!
Lege , relege, labora et invenies!
Por fim, deixo aqui pra vocês um parágrafo do livro Magnum Opus Aeternan: a chave da alquimia (Paracelso), de onde tirei a imagem do post :”Numa alusão à obra divina da criação e ao projeto de redenção nela contido, o processo social foi designado por “Grande Obra”. Nesse processo, uma matéria inicial, misteriosa e caótica, chamada matéria prima, em que os opostos se encontram ainda inconciliáveis num conflito violento, deve ser transformada progressivamente num estado de libertação de harmonia perfeita, a “Pedra Filosofal” redentora ou o lapis philosophorum: Primeiro, combinamos, em seguida decompomos, dissolvemos o decomposto, depuramos o dividido, juntamos o purificado e solidificamo-lo. Deste modo, o homem e a mulher transformam num só”
Autor: Ygor Fabris